A importância do backup para a segurança de dados corporativa
Mesmo antes de a segurança digital se tornar um assunto de discussão popular, o uso de backups já era algo extremamente comum entre os entusiastas de informática. O motivo para isso era muito simples: antigamente, os computadores e gadgets disponíveis para o público consumidor não eram lá muito confiáveis, e era fácil acabar com a placa-mãe do seu computador queimada ou com o seu HD danificado por conta de uma queda de energia, por exemplo.
Por esse motivo, muitos se acostumaram a fazer backups sem sequer perceber que estavam praticando segurança da informação. Os backups, também chamados simplesmente de “cópias de segurança”, nada mais são do que cópias de arquivos, documentos e até mesmo sistemas inteiros que são armazenados em um lugar seguro para permitir a rápida recuperação daquele conteúdo caso algo dê errado. Trata-se de um processo crucial tanto para internautas comuns quanto para as empresas.
No ambiente corporativo, o backup voltou a ganhar destaque sobretudo por conta do aumento no número de infecções por ransomware, vírus que sequestram o dispositivo e criptografam todos os seus arquivos. Para devolvê-los, os cibercriminosos exigem o pagamento de um resgate em dinheiro, que costumam exceder a marca dos milhares ou milhões de reais.
Nesse caso, se mesmo com a ajuda de ferramentas específicas e especialistas no assunto a quebra da criptografia não for possível, a única salvação é restaurar todos os seus sistemas usando backups. Isso garantirá a continuidade das operações da empresa, que pode ter prejuízos enormes com a indisponibilidade de aplicações críticas ou a falta de acesso a arquivos essenciais para que os colaboradores realizem seus afazeres cotidianos.
Tipos de backups
Existem diferentes tipos de backups. Os três mais famosos são:
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Backup Completo: também chamado de full, ele cria cópias completas de todas as informações armazenadas no computador ou no servidor toda vez que for usado. Por conta disso, sua operação é naturalmente mais lenta e é necessário maior espaço de armazenamento para alocar as cópias.
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Backup Incremental: nesta modalidade, somente são copiados novos arquivos ou arquivos que sofreram alguma modificação, adicionando-os ao backup primário. Com isso, o procedimento costuma ser bem mais ágil e economizar mais espaço de armazenamento.
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Backup Diferencial: similar ao incremental, mas faz uma cópia de todos os arquivos alterados desde o backup full. O tempo de operação e o uso de espaço em armazenamento fica como intermediário entre as duas modalidades anteriores.
É crucial que, para que uma estratégia de backup seja bem-sucedida, o usuário ou a empresa utilize uma solução confiável para automatizar a criação dessas cópias e estabeleça uma periodicidade de acordo com o nível de importância daquelas informações e sua própria capacidade de armazenamento.
Onde guardar as cópias?
Se antigamente os backups eram armazenados em pendrives, discos rígidos externos, CD-ROMs e até mesmo outros computadores (que estavam igualmente suscetíveis a riscos), hoje em dia, é inegável que serviços na nuvem são a melhor opção para armazenar suas cópias de segurança. Afinal, eles permitem que você acesse seus backups a partir de qualquer lugar e não sofrem com riscos físicos como perda, roubo, mau funcionamento de componentes eletrônicos, incêndios, enchentes etc.
Além disso, infraestruturas na nuvem (infraestruturas-como-serviço ou IaaS) são excelentes redutos de armazenamento de backups por serem escaláveis e flexíveis — ou seja, é possível contratar apenas o espaço necessário para o início das operações e ir expandindo tal capacidade de acordo com a necessidade, o que pode representar uma economia financeira a longo prazo. Da mesma forma, usuários comuns contam com diversas plataformas em nuvem para guardar seus backups sem medo de maiores incidentes.