Ransomware no hospital: quando um ataque cibernético causa danos físicos
Conheça a História do Líder dos Hacker Rangers
Por conta de sua profissão, Lenda vez por outra se via obrigado a escrever reportagens sobre crimes cibernéticos — porém, nunca pensou em se aprofundar no assunto, preferindo focar em editorias mais “tradicionais”. Após ser diagnosticado com uma doença grave e acabar hospitalizado, viu sua própria vida ser posta em xeque quando uma gangue de criminosos invadiu os sistemas da instituição na qual ele se tratava.
O repórter aprendeu, da pior forma possível, que hospitais não costumam estar prontos para esse tipo de problema. A maioria dos equipamentos hospitalares usados nos dias de hoje — incluindo aqueles responsáveis por suprir necessidades críticas e monitorar os sinais vitais dos pacientes — estão conectados à Internet, sendo operados remotamente por especialistas do ramo.
Obviamente, é crucial que os sistemas estejam funcionando bem para que os prontuários eletrônicos sejam movimentados com a agilidade necessária. E foi exatamente por isso que, quando os computadores do hospital foram sequestrados por um ransomware, muita coisa parou de funcionar — incluindo as máquinas que estavam mantendo Lenda vivo. Foram horas de terror, agonia e incerteza.
Por um mundo mais seguro
O hospital não possuía backups. Lenda só sobreviveu porque a instituição resolveu pagar o resgate em prol das centenas de vidas que estavam em perigo. Depois desse dia, ele jurou fazer tudo o que estivesse ao seu alcance para impedir que esse tipo de incidente ocorra novamente — e, se tem algo que todos da Hackers Rangers sabem bem, é que o usuário é a linha de frente para nos protegermos contra tais ameaças.
Na maioria das vezes, os ransomwares são distribuídos através de campanhas de phishing, ou seja, emails falsos que ludibriam o internauta e o convencem a abrir um anexo malicioso ou clicar em um link suspeito. Em poucos segundos, o vírus infecta a máquina e se alastra por toda a rede corporativa.
Ajude Lenda e os Hackers Rangers a cumprirem sua missão: conscientize seus colaboradores a respeito das ameaças online, disseminando um comportamento seguro e colaborando para um mundo sem crimes cibernéticos. Teste gratuitamente durante 15 dias!
Entre o real e o virtual
Recentemente, um caso trágico tomou as manchetes dos principais jornais ao redor do globo: uma mulher acabou falecendo como resultando de um ataque hacker à um hospital na Alemanha. A instituição de saúde foi vítima de um ransomware — tipo de malware que sequestra computadores e exige o pagamento de um resgate para liberá-los — e, com isso, teve que pausar grande parte de seu atendimento emergencial.
O caso aconteceu no Düsseldorf University Hospital, e a vítima (que tinha agendado para aquele dia um procedimento crítico que poderia salvar sua vida) teve que ser realocada emergencialmente para outro hospital a 30 quilômetros de distância. Ela não resistiu à viagem e faleceu. As autoridades ainda estão investigando o incidente, mas já cogitam categorizar o ataque como homicídio qualificado.
Esta é a primeira vez que um ransomware é atribuído diretamente à morte de uma pessoa, o que prova que os limites entre o virtual e o físico estão cada vez mais nebulosos.